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sábado, 26 de maio de 2012

Desmascarar


Este é um tema bem comum, aliás, há muito tempo no meio cristão. Geralmente usado com um discurso hipócrita por quem fala. Quase sempre atribuindo ao crente (cristão), de uma maneira geral,  a ideia de que ele é possuidor de uma máscara.

Um simples objeto como uma máscara, contém para os irmãos e irmãs na fé um significado obscuro, tenebroso, repulsivo. Como uma constante lembrança de quem você realmente é, que pode vir à tona a qualquer momento, a qual em vez de gerar uma solução, ou apontar uma saída, acaba por provocar uma esquizofrenia existencial, resultando em um problema espiritual na vida de um ou vários indivíduos. Estes, por sua vez, ficam presos ao “analgésico” espiritual que se tornou o “ir à igreja” (igreja enquanto instituição).

É um discurso hipócrita porque aquele que fala muitas vezes não se preocupa em viver de fato a palavra no dia a dia, de maneira constante e plena e menos ainda em ensinar. Em vez disso, tenta passar uma imagem acima de qualquer suspeita, em que  qualquer irmão pode confiar e nela se sentir seguro.

Não entendo isso como uma busca por Deus, e sim como uma máscara do “politicamente correto”. Tanto de quem fala, quanto de quem escuta.

Talvez, no censo comum, não se consiga discernir sobre o que chamamos adaptação. E aqui gostaria de lançar uma pergunta: como não levar em consideração o texto de 1 Coríntios 9:20-22?

“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.

Na maioria dos locais, não se ensinam formas de se  “infiltrar” para disseminar a Palavra, e sim a nos considerarmos superiores ao resto da população (não cristã), indo na contramão da Palavra, tornando-nos cada vez mais mesquinhos e apenas colaborando para denegrir o evangelho.

Busquemos a JESUS CRISTO e vivamos o evangelho em sua simplicidade.

Graça e Paz Sejam Convosco.


Escrito por: M-13

Falando de Idolatria


Idolatria é um tema comum no meio evangélico. Tenho certeza de que você, que está lendo essa postagem agora, caso se considere cristão, já ouviu falar ou até mesmo leu anteriormente a respeito desse assunto.

Contudo, convencionou-se pensar que idolatra acontece com alguém que está “no mundo”, agindo de acordo com ele. Gostaria de destacar duas coisas: em primeiro lugar, meu desconforto com esse termo “no mundo”, afinal ninguém veio de outro planeta, ou galáxia. Em segundo lugar, a ideia que se tem de mundo.

Mundo, na verdade, não assimilo ao meio físico (planeta, fauna, flora), até mesmo porque o meio físico (planeta em si)  bem como constelações, galáxias, e todo o universo foram criados por Deus. Na verdade o conceito de mundo que temos de discernir é toda essa maneira de a sociedade se organizar, seja política, econômica, filosófica, religiosa ou socialmente.

Claro que não é um erro pensar que alguém que está “no mundo” e agindo em conformidade com o mesmo (e aqui estamos adotando este conceito de mundo ao qual me referi) é idólatra.

Podemos mencionar vários exemplos, como: um torcedor de algum time de futebol que deixa de comprar alimento para a  família e acaba comprando o ingresso para o jogo do time. Ou alguém que gosta de estar em dia com as tendências da moda, aceitando goela abaixo o que a mídia, ou o consumo mercadológico empurram, com a justificativa de necessidade: “o que você precisa ter”.

Porém, essa ideia de idolatria está incompleta.

Idólatra não é algo referente apenas a um não cristão. Por vezes ouvi pessoas evangélicas, ou crentes (ou como você queira classificar), dizendo: “o meu deus vai fazer isto por mim” ou “ele vai me salvar e julgar todos os ímpios” e, no fim das contas, esquecemos que Deus é Amor. Repetimos a mesma conduta do povo na bíblia, que por vários momentos agiu com idolatria, tentando barganhar com Deus, traindo a confiança d’Ele.

Enfim, temos que lembrar que só existe um único caminho até o verdadeiro Deus, JAVEH, que é Jesus Cristo; tudo que passar d’Ele não servirá para nós.

Meditem nisso.

Graça e Paz Sejam Convosco.

Escrito por: M-13


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Série Cartas do Mundo Gospel!

Esta é uma série de denúncias que acabamos de inaugurar, na qual publicaremos "figurinhas" muito conhecidas no meio gospel e sobre as quais vale à pena refletir. São personagens, episódios, igrejas e doutrinas que carregam o rótulo evangélico, mas que merecem a crítica daqueles que buscam em Cristo o verdadeiro cristianismo. As cartas servirão para meditar e, quem sabe, para sorrir... A nossa primeira carta é de um paulista bastante controverso que atrai multidões incautas e dá muito o que falar.

MARCO FELICIANO

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pão e Circo

                                 Hoje em dia o meio cristão vive em situação debilitada, basta ligar a televisão pra ver várias anomalias. São: visões proféticas - que muitas vezes não passam de uma simples conclusão lógica -, utensílios que anunciam bênçãos pra quem os usa, além de pontos de vista, equivocados ou intencionais, que resultam em mensagens distorcidas.

                          É praticamente impossível esse corpo funcionar como uma unidade.  Em vez disso funciona como um monstro de quatro braços em que não existe concordância nenhuma, ou um ciclope (ser mitológico) de apenas um olho, quando todos confiam cegamente no líder.

                 O fato é que talvez uma comunidade ou congregação consiga viver em harmonia (com muito esforço por sinal). Mas unir várias congregações é extremamente difícil. Infelizmente as igrejas funcionam, às vezes, como gangues demarcando território.

                                 Contudo, o mais impressionante nisso é que o servo humilde e fiel (que, aliás, na maior parte das vezes é menosprezado) é quem fica no meio do fogo cruzado, sendo enganado. Por várias vezes, durante as pregações, me senti como no divã de um psicólogo, sendo avaliado. Fico chateado com o fato de a mensagem do evangelho se tornar cada vez mais elitista.

                        Afinal, se observarmos bem, é como se os irmãos mais pobres conseguissem sentir com mais facilidade o poder de DEUS em suas  vidas. Você acha que não?
                
                           Bom, em minha opinião, crises existenciais que acabam na leitura de Augusto Cury é um problema do qual apenas empresários sofrem. Tudo bem, concordo que todos têm problemas, porém os servos mais humildes têm outras coisas com que se preocupar e não têm o menor receio de ir para a batalha muitas vezes segurando apenas o escudo da FÉ.   
                 Gostaria de entender por que tudo que é feito ou dito procura nos distanciar do foco que é JESUS CRISTO.  Meditem nisso. Graça e Paz sejam Convosco.


Escrito por : M-13

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Justiça Social [João Alexandre]

Música cristã pode ser muito mais que tem sido: repetidas vozes as quais, sob a máscara da religião, se escondem na subjetividade dos discursos espirituais (ou de adoração) e ora negam ora omitem a necessidade de comprometimento do cristão para com a realidade terrena e seus problemas. João Alexandre é um dos poucos músicos cristãos brasileiros que tem ousado sair do campo musical puramente "mercadológico" a fim de questionar alguns valores sociais e políticos às vezes presentes também na igreja. Vale à pena ouvir e refletir!


A gente não precisa ser milionário
A gente só quer um justo salário
A gente tem que levar fé no trabalho aqui

A gente não precisa criar quizumba
A gente quer sinceridade profunda
Alguém vai ter que por moral nessa casa aqui

Se deu muito feijão falta no prato
Se deu muita batata cadê o ensopado?
Queremos a fatia de um bolo que a gente fez!

É só distribuir a coisa direito
E repartir o lucro também com o sujeito
Que quase se suicida no fim do mês...

É hora de se procurar a saída
Todo esse egoísmo acaba com a vida
Quem dera que a gente ouvisse o que Cristo diz
O que Cristo diz...
É hora de se procurar o que Cristo diz...

Em Nome da Justiça [João Alexandre]



Enquanto a violência acabar com o povão da baixada
E quem sabe tudo disser que não sabe de nada
Enquanto os salários morrerem de velho nas filas
E os homens banirem as leis ao invés de cumpri-las
Enquanto a doença tomar o lugar da saúde
E quem prometeu ser do povo mudar de atitude
Enquanto os bilhetes correrem debaixo da mesa
E a honra dos nobres ceder seu lugar à esperteza.

Não tem jeito não...

Só com muito amor a gente muda esse país
Só o amor de Deus pra nossa gente ser feliz
Nós os filhos Seus temos que unir as nossas mãos
Em nome da justiça, por obras de justiça
Quem conhece a Deus não pode ouvir e se calar
Tem que ser profeta e sua bandeira levantar
Transformar o mundo é uma questão de compromisso
É muito mais e tudo isso.

Enquanto o domingo ainda for nosso dia sagrado
E em Nome de Deus se deixar os feridos de lado
Enquanto o pecado ainda for tão somente um pecado
Vivido, sentido, embutido, espremido e pensado
Enquanto se canta e se dança de olhos fechados
Tem gente morrendo de fome por todos os lados
O Deus que se canta nem sempre é o Deus que se vive,não
Pois Deus se revela, se envolve, resolve e revive

Não tem jeito não, não tem jeito não...

domingo, 31 de julho de 2011

Perseguindo a Perseguição

Durante muito tempo, no decorrer da história, os cristãos foram perseguidos, maltratados, escravizados e até condenados. De uns tempos pra cá essa realidade mudou. Hoje em dia sofremos não mais as temidas chicotadas na pele, mas a indiferença, a segregação, e o ostracismo do cenário atual.

Infelizmente, se tem abandonado o olhar interior, pelo olhar exterior. Talvez porque os irmãos saibam que se olharem para si mesmos vão ter algumas decepções, erros pra consertar, enfim. Contudo, o que realmente me deixa frustrado é o fato de não existir a mesma aceitação entre os irmãos. Por exemplo: certa vez ouvi um programa de rádio, em que o pastor que estava falando cogitou que tatuagem seria “coisa do inimigo”. Pensei comigo: então não podemos falar de Cristo ou evangelizar para uma pessoa assim?

Parece-me que nem todos têm o real discernimento. Deixa-me triste saber que se um irmão é conhecido por ser drogado, ou algo do tipo, ele carrega essa imagem pra sempre. Acho isso injusto. Também vejo que a palavra é categórica a respeito. Em várias passagens vemos isto: (Mt 7:1-5), (1 Co 11:28), (Mt 5:10-11), (Gl 5:16-26).

Infelizmente, a igreja de maneira geral tem funcionado como um clube de associados, onde intrigas, burburinhos, ou fofocas são naturais. Ou como uma empresa, em que cada funcionário tem que render aquilo que é esperado.

Recentemente, ouvi de um irmão que eu era muito jovem e não sabia de nada ainda. Às vezes me sinto como Timóteo, desprezado em critérios sem sentido. Temos que ter em mente que sermos perseguidos por um não cristão vai acontecer de alguma forma, mas sermos perseguidos até pelos nossos próprios aliados é demais.

Temos que entender que o Evangelho é silencioso. Não no sentido de não falar, mas em não se vangloriar. Afinal toda a Glória é de DEUS. Achar que alguém não merece ouvir a palavra, é não crer que JESUS tem o poder de transformar vidas. A palavra de Deus serve para todas as pessoas.

GRAÇA E PAZ SEJAM CONVOSCO.

Escrito por: M-13